O texto "Minha Pequena Princesa" foi lido durante o 7º encontro da Confraria dos Bardos e é de autoria de Rodolfo Braz.
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Minha Pequena Princesa
Tanto a dissertar. Amor,
política, vida.
E ainda sinto tua falta, meu
tudo.
Respostas vazias de encontros
nulos.
Cumprimentos quiméricos fazem o
dia.
Amigos? Cade eles?! Cade as
juras, as promessas?!
Meu coração verte minha vida em
supostos amores.
Mares!.
Solidão, esta é resposta certa.
Não importa se é a felicidade
que eu procuro. Ela
apenas existe em um sonho
ilusório de uma realidade
obscura.
Escuro. Frio. Profundo.
Assim eu caio, sem minhas asas,
sem tu para me segurares.
Dependente de ti, confesso. Mas
que sejas, de ti
que venha a faca para rasgar
minha carne e perfurar meu coração.
Pois assim essa morte
poder-me-ia ser amada.
Amada por ser sua força a me
destroçar, a me fazer em pedaços.
Mas me fazendo em pedaços
talvez você me inteire, já que sem ti
sou um vitral quebrado.
Mas como eu ser abissal poderia
lograr tal felicidade feérica
a teu lado? De que sou
digno se nem a vida eu mereço?
Mas ainda sonho, não ligo para
os cortes, para o sangue
que já tinge o chão de
escarlate.
Se para te ter eu tiver
que secar o que sou, virarei pó por ti.
Mas que sejam de tuas palavras
o não que matara meu ser.
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